sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Atuação combativa, transparente e proativa

"Penso que o desempenho de uma função representativa não é para qualquer um. Não se trata apenas de disponibilidade e determinação, mas algo que transcende o simples empenho ou as boas intenções: é preciso um agir estratégico, cirúrgico, enfim, uma “sabedoria emocional” para conseguir o melhor possível para sua categoria, o que, tenho certeza, não é fácil. 

Como um agregado heterogêneo, de pessoas bastante qualificadas, que trazem seus anseios, expectativas, reivindicações próprias, mas partilham (ou deveriam) do mesmo afeto por nossa Instituição, a ADPEC precisa de alguém que a represente à altura, o que, parece evidente, não é tarefa simples. Desde que ingressei nos quadros da Defensoria Pública, no fim de 2008, pude acompanhar a luta diária dos colegas por melhorias em de nossa carreira, ainda que muitas vezes através de propostas e caminhos diversos, o que, aliás, é bastante saudável. Infelizmente, também não foram raras as ocasiões em que percebi, não apenas de um lado, os interesses pessoais, movidos ou não por vaidade ou motivações afins, preponderarem e dividirem um grupo tão valoroso de profissionais. 

De minha parte, nunca me “filiei” a qualquer “corrente”, e votei, ao longo do tempo, em pessoas que considerei as mais preparadas, seja para Defensor Geral, presidente da ADPEC ou membro do Conselho Superior, ainda que eventualmente distanciadas ideologicamente entre si. Por isso, sinto-me à vontade para dizer que, nestes quase 6 anos de “casa”, considero que a atuação da Sandra Sá à frente de nossa Associação foi a mais combativa, transparente e proativa que presenciei. 

Tenho convicção que nossas vitórias não se devem a qualquer “salvador da pátria” e foram/são/serão construídas coletivamente. Mas, acompanhando a atuação impecável da Sandra neste último biênio, meu desejo é o de continuar a ser por ela representado."

Diego Vinhas - Defensor Público

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